Ansiedade
Psicólogo Infanto-Juvenil em São Paulo
A ansiedade infantil é um estado emocional normal e comum na infância, assim como em adultos. É uma resposta natural do organismo a situações consideradas ameaçadoras ou desafiadoras. É importante notar que nem todas as formas de ansiedade infantil são prejudiciais. Na verdade, um nível moderado de ansiedade pode ajudar as crianças a se adaptarem a novas situações, melhorar seu desempenho acadêmico e habilidades sociais. Quando a ansiedade começa a interferir nas atividades diárias da criança, ela pode se tornar um problema de saúde mental. A ansiedade pode se manifestar de várias formas, como medo excessivo e irracional, nervosismo, preocupação persistente, inquietação e tensão muscular. Alguns exemplos de ansiedade infantil incluem ansiedade de separação, ansiedade social, fobia específica, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada e transtorno de estresse pós-traumático.
Sintomas que indicam um quadro de ansiedade
Os sintomas de ansiedade infantil podem variar dependendo do tipo de ansiedade e da idade da criança. Bebês e crianças pequenas podem apresentar medo ou desconforto diante de estranhos, medo de separação dos pais ou cuidadores, irritabilidade e choro excessivo. Crianças mais velhas podem apresentar preocupações excessivas com desempenho escolar, sociedade e possíveis situações de risco. Enquanto adolescentes podem apresentar uma combinação de ansiedade social e preocupações relacionadas ao futuro.
Fatores que podem indicar um quadro de ansiedade infantil
Existem muitos fatores que podem levar a um quadro de ansiedade infantil. Os principais fatores incluem:
- Genética: a ansiedade pode ter uma predisposição genética. Se um dos pais ou outros membros da família tiverem um transtorno de ansiedade, a criança pode estar mais propensa a desenvolver um também.
- Ambiente familiar: a ansiedade pode ser influenciada por fatores ambientais, como conflitos familiares, estresse parental, falta de apoio ou pais superprotetores.
- Eventos estressantes: eventos estressantes, como uma mudança de casa, uma separação dos pais, a perda de um familiar ou um desastre natural, podem desencadear a ansiedade na criança.
- Traumas: traumas, como abuso, negligência, violência ou bullying, podem causar ansiedade na criança.
- Problemas de saúde mental: a ansiedade pode ser um sintoma de outros problemas de saúde mental, como depressão, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou transtorno do espectro autista.
- Problemas de saúde física: algumas condições médicas, como asma, alergias ou problemas cardíacos, podem causar ansiedade na criança.
É importante lembrar que muitos fatores podem estar envolvidos na ansiedade infantil, e muitas vezes é uma combinação de fatores que leva ao desenvolvimento do problema.
Se você suspeitar que seu filho está sofrendo de ansiedade, é importante procurar ajuda profissional o mais rápido possível.
Como é o tratamento de ansiedade na infância e adolescência?
O tratamento da ansiedade infantil pode incluir psicoterapia, terapia familiar, medicação e mudanças no estilo de vida. É importante procurar ajuda profissional se você notar que a ansiedade está interferindo nas atividades diárias da criança ou afetando sua qualidade de vida. Com o tratamento adequado, muitas crianças com ansiedade podem aprender a controlar seus sintomas e levar uma vida saudável e feliz.
Conheça o Psicólogo
Thiago Mendes
Olá, sou Thiago Mendes, psicólogo formado pela PUC-SP. Desde o início da minha carreira, sempre fui motivado pela ciência que auxilia a pessoa através da escuta, do cuidado e do autoconhecimento. Durante minha formação, dediquei-me às diferentes abordagens da psicologia e adquiri conhecimento teórico através dos estágios em instituições como escolas, hospitais e clínicas.
O meu objetivo como psicólogo é atender o público infanto-juvenil para alcançarem e
exercerem sua autonomia na sociedade, expressando seus sentimentos adequadamente, dentro de uma perspectiva que favoreça aspectos ligados à autoestima, dinâmica familiar, trabalho, direitos civis e inclusão social. Utilizando recursos lúdicos para observar e investigar o comportamento dos pacientes e trabalhar com as dificuldades evidentes. Atuando em questões de cognição, percepções, de sofrimento psíquico e condições sociais e físicas.